Adoção tardia: desafios e incentivos para a adoção de crianças mais velhas
A adoção de crianças mais velhas, também chamada de adoção tardia, ainda enfrenta desafios no Brasil. Muitas famílias preferem adotar bebês, enquanto crianças acima de 5 anos, adolescentes e grupos de irmãos enfrentam dificuldades para encontrar um lar definitivo. Neste artigo, vamos abordar os desafios da adoção tardia, os incentivos oferecidos e por que esse tipo de adoção pode ser uma experiência transformadora.
O que é adoção tardia?
A adoção tardia ocorre quando crianças e adolescentes acima de 5 anos são adotados. Esse grupo inclui:
✅ Crianças mais velhas (entre 5 e 12 anos).
✅ Adolescentes (acima de 12 anos).
✅ Grupos de irmãos que precisam ser adotados juntos.
De acordo com o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), a maioria das famílias busca adotar bebês, o que dificulta a adoção de crianças mais velhas.
Quais são os desafios da adoção tardia?
A adoção tardia apresenta alguns desafios, como:
🔹 Tempo de institucionalização – Muitas dessas crianças passaram anos em abrigos, o que pode gerar dificuldades de adaptação.
🔹 Histórico de traumas – Algumas podem ter passado por situações de abandono, violência ou negligência.
🔹 Dificuldade de vínculo – O processo de adaptação entre pais e filhos pode exigir mais paciência e suporte emocional.
🔹 Medo da rejeição – Algumas crianças mais velhas já passaram por tentativas frustradas de adoção e podem ter receio de não serem aceitas.
Quais são os incentivos para a adoção tardia?
Para incentivar a adoção de crianças mais velhas, algumas medidas foram implementadas:
✅ Grupos de apoio à adoção – Existem programas especializados para preparar adotantes e crianças para a nova família.
✅ Flexibilização no estágio de convivência – O período de adaptação pode ser ajustado conforme a necessidade da criança e da família.
✅ Campanhas de conscientização – Programas como "Adote um Pequeno Grande Amor" buscam incentivar a adoção de crianças maiores.
✅ Acompanhamento psicológico gratuito – Disponibilizado por alguns tribunais e órgãos de proteção à infância.
O que diz a lei sobre a adoção tardia?
A adoção tardia segue as mesmas regras previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei nº 8.069/1990), mas com algumas particularidades:
⚖️ A criança acima de 12 anos precisa concordar com a adoção.
⚖️ O processo passa por um estágio de convivência, que pode ser ajustado conforme a necessidade do adotado.
⚖️ Irmãos devem ser mantidos juntos, sempre que possível.
Perguntas frequentes
1. Quais são os benefícios da adoção tardia?
A adoção tardia permite que crianças e adolescentes tenham a chance de viver em um ambiente familiar, com afeto e estabilidade.
2. Adotar uma criança mais velha é mais difícil do que adotar um bebê?
A adaptação pode exigir mais paciência e acompanhamento, mas muitos adotantes relatam que o vínculo se constrói com amor e dedicação.
3. O que acontece se a criança não se adaptar?
Se houver dificuldades extremas na adaptação, o juiz pode avaliar o caso e buscar outras soluções, sempre priorizando o bem-estar da criança.
Se você é estudante de direito ou concurseiro, compreender a alienação parental é essencial. Continue acompanhando nossos conteúdos para aprofundar seus conhecimentos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente! ⚖️📚
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